Ando há dias a braços com a predestinação.
Deus faz…
Deus quer…
Deus diz…
Deus manda…
Deus decide…
É cada vez mais comum ouvir qualquer uma destas expressões e entregar os acontecimentos da vida ao determinismo.
E nós?
O nosso papel é o de meros fantoches articulados e manipulados ao sabor do criador?
Falta informação e vontade de tomar decisões.
É muito mais prático atribuir os fracassos a algum ser mais poderoso e sábio.
Claro que as coisas boas não se agradecem.
Essas são dados adquiridos, são fruto de um qualquer acto bem sucedido.
E é necessário ousar e enfrentar a vida de peito feito e deixar que Ele aja em nós de forma discreta e suave.
E não deixa ninguém ficar indiferente!
A minha atitude tem sido a da atenção aos sinais. Por vezes são bem ténues, requerendo maior concentração e vontade de lhes responder.
Quantas vezes há necessidade de deixar o sofá e as pantufas e pôs os pés ao caminho?
“Passar do conforto à ousadia”.
Vida mais ou menos organizada que sem qualquer sinal se vira ao contrário e… vamos lá, reconstruir de outro jeito, de forma mais rica e mais gratificante.
A Paula ousou e baralhou tudo…
Voltou às noites sem dormir.
Voltou às preocupações de ter uma criança pequena.
E iniciou a luta pela “posse”.
E ouviu os sinais.
Então, arregaçou as mangas e foi à luta.
Só assim se entende o papel da madrinha e do padrinho.
E foi vê-los de olhos brilhantes a irradiar felicidade e vontade de seguir a vontade que se vai manifestando de forma quase imperceptível.
“Ele manda, Ele que resolva, nós estamos atentos”
Não é bonito?
Não foi isto que Jesus fez?
Não é a minha vontade, mas o Espírito a agir em mim…
Grandes lições e grandes histórias de vida que se recusam a acomodar e a ficar de braços cruzados à espera de um qualquer indicio que teima em não chegar.
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