Hoje é dia de festa!
Paramentos brancos, risonhos e cheios da alegria que se vive junto do Pai.
Não, não fui ao cemitério!
Hoje, em família, celebramos os vivos na glória e na harmonia.
Tomaram-se decisões importantes.
Apenas os irmãos, 6 (faltou a que vive lá para os lados da capital), e a mãe.
Discutem-se os problemas, chega-se a consensos e vive-se família...
Como gosto de partilhar as preocupações e as resoluções com eles!
Somos muitos, mas somos FAMÍLIA e muito amigos.
Resolvemos os nossos problemas sempre em conjunto.
Manda-se calar quando é preciso.
Ouve-se o que cada um tem para dizer.
E decide-se.
É assim desde sempre!
Tenho muito orgulho na minha mãe e nos meus irmãos.
Voltando ao dia de Todos os Santos.
Na Eucaristia, juntamente com os Santos sem rosto, coloquei-vos a todos sobre o altar.
Afinal, vós também sois santos visto que me ajudais a crescer espiritualmente.
Se procurardes bem, haveis de encontrar, nas Bem-aventuranças, aquela onde encaixais às mil maravilhas. Foram feitas para "gente" comum e normal e não só para os que pretendem a santidade e nada fazem para a atingir... pois é um dado adquirido.
Pobrezitos! Adormeceram e deixaram as lâmpadas apagar por falta de azeite...
Agradeci ao Pai a vossa santidade e a vossa paciência, porque me ledes e dais consolo a esta alma que vive demasiado tempo aflita na procura do caminho para que a peregrinação se possa fazer sem grandes sobressaltos...
Era isso o que eu queria (risos e gargalhadas), mas para caminhar tenho que construir o meu próprio caminho, pois os que estão abertos não me pertencem visto que já foram andados por outros andantes-peregrinos.
Agradeci ao Pai e vesti a alma , também, de branco, da cor dos paramentos, pois é a cor da festa de todos.
Amanhã é outra música!
Mas não vou ao cemitério.
É mais fácil falar-lhes com a linguagem do coração e pedir-lhes que intercedam por nós, com o seu sorriso de ternura e o seu olhar de amor, junto do nosso Pai Santo que também nos olha com o Seu sorriso de ternura e o Seu olhar de amor.
Afinal não somos a obra-prima da criação?
Temos que pensar nesta obra-prima e saber dizer não àquilo que se aproxima, o referendo.
Não vou ao cemitério porque acredito na vida eterna na glória do Pai e porque ainda não arranjei serenidade para aceitar o desaparecimento físico de alguém que se ama.
A razão diz-me que é essa a lei natural. O coração continua a sofrer e já lá vão 18 anos que o meu pai partiu. Continuo a chorar por ele e, em momentos de grande fragilidade, a falar com ele para pedir ajuda, conselhos e perdão por tudo o que eu o fiz sofrer (e não foi pouco...).
Paramentos brancos, risonhos e cheios da alegria que se vive junto do Pai.
Não, não fui ao cemitério!
Hoje, em família, celebramos os vivos na glória e na harmonia.
Tomaram-se decisões importantes.
Apenas os irmãos, 6 (faltou a que vive lá para os lados da capital), e a mãe.
Discutem-se os problemas, chega-se a consensos e vive-se família...
Como gosto de partilhar as preocupações e as resoluções com eles!
Somos muitos, mas somos FAMÍLIA e muito amigos.
Resolvemos os nossos problemas sempre em conjunto.
Manda-se calar quando é preciso.
Ouve-se o que cada um tem para dizer.
E decide-se.
É assim desde sempre!
Tenho muito orgulho na minha mãe e nos meus irmãos.
Voltando ao dia de Todos os Santos.
Na Eucaristia, juntamente com os Santos sem rosto, coloquei-vos a todos sobre o altar.
Afinal, vós também sois santos visto que me ajudais a crescer espiritualmente.
Se procurardes bem, haveis de encontrar, nas Bem-aventuranças, aquela onde encaixais às mil maravilhas. Foram feitas para "gente" comum e normal e não só para os que pretendem a santidade e nada fazem para a atingir... pois é um dado adquirido.
Pobrezitos! Adormeceram e deixaram as lâmpadas apagar por falta de azeite...
Agradeci ao Pai a vossa santidade e a vossa paciência, porque me ledes e dais consolo a esta alma que vive demasiado tempo aflita na procura do caminho para que a peregrinação se possa fazer sem grandes sobressaltos...
Era isso o que eu queria (risos e gargalhadas), mas para caminhar tenho que construir o meu próprio caminho, pois os que estão abertos não me pertencem visto que já foram andados por outros andantes-peregrinos.
Agradeci ao Pai e vesti a alma , também, de branco, da cor dos paramentos, pois é a cor da festa de todos.
Amanhã é outra música!
Mas não vou ao cemitério.
É mais fácil falar-lhes com a linguagem do coração e pedir-lhes que intercedam por nós, com o seu sorriso de ternura e o seu olhar de amor, junto do nosso Pai Santo que também nos olha com o Seu sorriso de ternura e o Seu olhar de amor.
Afinal não somos a obra-prima da criação?
Temos que pensar nesta obra-prima e saber dizer não àquilo que se aproxima, o referendo.
Não vou ao cemitério porque acredito na vida eterna na glória do Pai e porque ainda não arranjei serenidade para aceitar o desaparecimento físico de alguém que se ama.
A razão diz-me que é essa a lei natural. O coração continua a sofrer e já lá vão 18 anos que o meu pai partiu. Continuo a chorar por ele e, em momentos de grande fragilidade, a falar com ele para pedir ajuda, conselhos e perdão por tudo o que eu o fiz sofrer (e não foi pouco...).
6 comentários:
Gostei de como te orgulhas da tua família. Parabens Andorante e espero que não te tenhas esquecido de mim quando nos colocaste sobre o Altar. Afinal foi para isso que te linquei (ihih - muitos risos;) )
Oh Andorante, por falar nisso, tu vês a minha capela? Queres ver que foi desta?
Abrençãos para o caminho.
Bendita, Malu!
Também estiveste e estás sobre o altar...
Não sentiste que alto e não havia cadeira, nem banco, nem escada para te ajudar na subida?...
Coloquei-vos a todos lá, pois também sois santos sem rosto.
Continuo a ver e a visitar regularmente (todos os dias, eheheh) a tua capela.
Beijocas peregrinas e andorantes
Olha Já apareceu :) e já voltei a postar.
Bjocas Andorante!
Andante,
so queria que soubesse que rezei por si e pela sua familia, para que Deus os acompanhem sempre, mesmo nos momentos mais dificeis em que as saudades apertam e a tristeza abala.
Um grande beijinho
Estes dias são por natureza dificeis. Mas também é verdade que não deveria haver um dia para recordar os ausentes. Parece uma obrigação, não é? Vou muitas vezes ao cemitério durante o ano, para estar com o meu pai que nunca tive a graça de conhecer, mas tal como tu, também falo com ele muitas vezes, nos bons e nos maus momentos, no meu quarto, em viagem, sempre que desejo...
Eu, ao contrário de ti, andante, não gosto e temo as reuniões de família, porque a minha família está toda desunida e eu sintome, já, sem forças para lutar contra isso. Apenas rezo e peço com toda a força do meu coração, porque outra já não tenho, que me conceda essa Graça. Pede tb por nós...
Beijo
Filó
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