Acção de graça

O texto que se segue foi lido no final da eucaristia de hoje, na paróquia.

Além de se completarem cinco anos sobre a chegada do nosso pároco, teve também início o novo ano pastoral onde todos os grupos e serviços renovaram o seu compromisso.

Há cinco anos era domingo!

Um domingo sereno e calmo de Outono.

Um domingo cheiinho de esperança e muitas expectativas.

Obrigada, ABBA, por esse dia já distante e muito bonito.

O [...] iniciou uma nova etapa na sua vida. Uma etapa tão ou mais difícil que aquelas que tinha enfrentado até então. Vilar de Andorinho acolheu-o, primeiro com alguma desconfiança, a barba e o cabelo, depois, de braços abertos, numa entrega ao seu projecto que é o Teu próprio projecto.

A partir de então, Pai Santo, tudo começou a movimentar-se, pois o [...] desdobrou-se numa tentativa de não defraudar o seu ministério, nem defraudar aqueles que o acolheram.

Sucederam-se as obras, algumas bem cansativas, pois que lhe roubam horas de sono e de descanso.

O hospital e o contacto com os que, muitas vezes no limiar da vida, lhe confiam as suas dores, os seus medos, os seus tormentos e o olham com olhos de quem vê o Teu rosto sereno de Amor.

É este rosto amoroso, pelo amor que o move, que Te queremos confiar, não o Administrador paroquial, mas o pároco que nos ofereceste.

Este momento, Pai Santo, é de alegria, gratidão e muita ternura por um Homem que se esquece muitas vezes de si próprio para pensar no bem-estar daqueles que abraçou como sendo seus.

Neste momento de gratidão não devemos esquecer a atenção que lhe despertam, tanto os mais novos como os mais idosos, os que sofrem e os doentes.

Ao implementar uma pastoral da juventude e da saúde faz-nos sentir que ninguém fica do lado de fora.

Acredito, Pai Santo, que estes são os convidados da segunda hora, aqueles que iriam ficar de fora do banquete logo, aqueles que Tu mais amaste.

Obrigada por esta bênção.

Protege o [...].

Ámen!