03/06/2009

Rufus IX


Olá, Rufus.
Ainda não posso deixar-te partir sem voltar a falar-te.
A vivência pascal continua a fazer eco nos meus ouvidos e nos meus sentidos.
Sinto-me, agora, liberta para ouvir o som do vento que me envolve e me conta histórias de vida, da vida e para a vida.
E fico atenta.
Procuro o teu olhar no meio da multidão que, cega, vai correndo ao encontro de um vazio sem vida e sem objectivo. A vida parada e presa em falsos valores que vão escamoteando a sua realidade.
E paro atenta ao sussurro do vento que espalha alegria e vontade de ir mais e mais longe.
Estás lá. De sorriso nos lábios à minha espera.
Também te custa partir.
Tantas companheiros que te acompanharam neste tempo que terminou no domingo.
Vou ter contigo e abraço-te.
Obrigada por nos teres concedido parte do teu tempo, por te teres feito presente, por teres partilhado e por te teres feito amar.
Podes partir.

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