Estava eu muito sossegada, a tentar “passar pelas brasas” e chegaste!
Sem aviso, entraste, sentaste, falaste e abanaste a consciência.
Irra!
Não achas que é demais?
Às vezes necessito de espaço para mim e, viste a porta entreaberta, pumba! Já cá estou…
Mas soube bem sentir-te e deixar-me espraiar em ti e para ti.
Volta mais vezes que preciso sentir-te e ouvir-te sussurrar ao meu ouvido o amor infinito que me vais soprando e acalentando o coração sofrido e, muitas vezes, entristecido pelo gelo que teima não quebrar nem derreter.
Tu e os companheiros de viagem que se aproximam e ajudam a aquecer este frio intenso que é a solidão e o vazio que se instalaram à minha volta. Eles que também me sussurram e estendem os braços de modo a que me possa aconchegar, fechar os olhos e voltar a amar sem reservas.
1 comentário:
então, Andante?...
Olha... já estou com saudades de te ler!!!...
Um abração grande para ti
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