20/11/2008

Que falta de vergonha!

Estava eu muito sossegada, a tentar “passar pelas brasas” e chegaste!

Sem aviso, entraste, sentaste, falaste e abanaste a consciência.

Irra!

Não achas que é demais?

Às vezes necessito de espaço para mim e, viste a porta entreaberta, pumba! Já cá estou…

Mas soube bem sentir-te e deixar-me espraiar em ti e para ti.

Volta mais vezes que preciso sentir-te e ouvir-te sussurrar ao meu ouvido o amor infinito que me vais soprando e acalentando o coração sofrido e, muitas vezes, entristecido pelo gelo que teima não quebrar nem derreter.

Tu e os companheiros de viagem que se aproximam e ajudam a aquecer este frio intenso que é a solidão e o vazio que se instalaram à minha volta. Eles que também me sussurram e estendem os braços de modo a que me possa aconchegar, fechar os olhos e voltar a amar sem reservas.

1 comentário:

Anawîm disse...

então, Andante?...

Olha... já estou com saudades de te ler!!!...


Um abração grande para ti