13/01/2009

Grupo especial de catequese

Estávamos em Julho.

Tempo quente, do calor e dos calores.

É importante acolher todos e todas que querem fazer catequese, aproximar-se mais e conhecer melhor o Irmão mais velho!

Importa, ainda, mostrar-lhes o caminho e, de início, levá-los pela mão.

São crianças e adolescentes com mais de oito anos e maior maturidade que os de seis e estão a iniciar o percurso

Dos oito aos catorze, somam a linda conta de quinze. Alguns não eram, sequer, baptizados. Escrevo no passado pois já o são.

O desafio caiu de chofre em cima da mesa, quando estávamos a almoçar.

- Aceitas fazer-te ao caminho com eles?

Com um ar de riso assustado e, numa fracção de segundos, pensei: Serei capaz? E, no mesmo instante, Aceito!

Já está!

Iniciou-se o processo e nada mais o fez parar.

“Procurar” todos os interessados.

Acolhê-los e mostrar-lhes o melhor sentido para chegarem, sem grandes sobressaltos, a Casa.

E foi com alguma “luta” (são tantas as lutas!) que enfrentei, estoicamente, as vozes dissonantes cá de casa:

-Mais um grupo de catequese?

- Continuas ao sábado?

- Não é de mais?

E prossegui!

Claro que, para “os”ter, vou arrebanhá-los durante o percurso e, o carro que é de quatro lugares, já levou sete…

Quando recebi este grupo. Não abandonei os adolescentes do 10º ano.

Esses não!

É um grupinho de sete, mas entusiasta.

Têm ânsia de saber mais e de se aproximar mais d’Ele. Também vou buscar alguns.

Colocam questões.

Algumas bem difíceis!

Descobrimos respostas juntos.

Discutimos Amor e “amores”.

Falamos, de forma aberta e arejada, de sexo e sexualidade, de escola e família.

Partilhamos alegrias e tristezas, dores e sofrimentos.

Somos cúmplices e alimentamos essa cumplicidade.

E caminhamos ao jeito do Irmão mais velho.

E aprendemos a dizer ABBA/Papá sem risos nem sorrisos.

Mas, voltando ao grupo especial de catequese, assim chamado porque estão a fazer um percurso diferente e a trilhar um caminho novo que não está especificado em nenhum guia nem em nenhum “tratado” de catequese, quis falar-lhes da igreja/Igreja, da Família de Jesus, do Pai/ABBA, da oração…quis aquecer-lhes o coração e abrir-lhes a vontade para prosseguirem.

Depois de perceberem que a Igreja é um Corpo vivo em movimento, em crescimento e imparável, falamos de oração.

Mais um momento suave, terno e lindo.

Pedi ajuda a Mateus que nos mostrou o seu sentido.

Entra no teu quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai… Mt 6, 6.

Pai-nosso!

Demoramos quatro encontros e tiramos conclusões. Na última sessão receberam a oração no sentido da confiança, da entrega, do prazer que é conversar com este Pai que é ABBA.

No terceiro momento falamos do Baptismo, do baptismo messiânico e do Baptismo na Família divina.

Este momento visava diferentes objectivos:

  • O significado
  • A preparação
  • O envolvimento de todos
  • Perceber o seu próprio baptismo
  • Tomada de consciência do grupo dos mais velhos
  • A festa cá de Casa e cá em Casa

E aconteceu…

Tudo foi pensado e preparado

Amanhã vou transcrever o guião e depois… cada um pense.


1 comentário:

Sol da manhã disse...

Que ESPECTÁCULO!

Fico à espera... prometo que penso :)!

Um abraço muito bom, Andante!

SHALOM