11/03/2009

Maria Madalena



Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios. Lc 8,2

Maria Madalena, mulher possuída pela plenitude do mal, é salva por Jesus.

Passa então a segui-lo e a fazer parte daquele grupo de mulheres que, curadas, serviam o Mestre e os apóstolos “com os seus bens”.

Esta mulher, sentindo-se grata e liberta do mal, fez, na sua própria carne, a experiência do perdão e renovação da sua vida, seguindo Aquele que se tornou o Senhor da cura e o Senhor do Amor.

Maria foi liberta para se tornar discípula.

E nunca mais O deixou…

Esteve presente em todas as horas a partir de então:

·         quando foi preso e torturado e condenado

·         junto à cruz, quando foi pregado

·         no sepulcro onde foi depositado

·         no terceiro dia, ao visitar o sepulcro.


Enfim, nos bons e nos piores momentos.

Sendo companheira, aberta aos outros e disponível, encontrámo-la “no primeiro dia da semana” Jo 20, 1, junto do túmulo que encontra vazio e com a pedra, que o tapava, retirada.

Ficou perplexa!

Ainda, perante a evidência, não tinha percebido.

Foi chamar os homens.

Eles que resolvessem o problema do desaparecimento do Corpo do seu Senhor.

No entanto, foi ela a escolhida para Ele se revelar em primeiro lugar.

Maria chorava!

Continuava a não entender!

Perante as perguntas:

“Mulher, porque choras? Quem procuras?” Jo 20, 15, parou…

Ao ouvir chamar-lhe “Maria!”, Jo 20,16, sentiu-se renovar.

Neste momento experimentou dois novos sentimentos:

1.         renovação da vida, pelo perdão, por não ter acreditado;

2.        experiência pascal, alegria e felicidade por ter encontrado sentido para as palavras de Jesus, sempre que lhes falava em ressurreição.

 

Nesta Quaresma devemos olhar para Maria Madalena como a mulher limpa de pecado e como a mulher pascal que fez a experiência da vida prometida junto da glória do Pai a quem gostamos de chamar ABBA/Papá.

 

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