Hoje, ofereço-te um poema de: Henrique Manuel.
Gostei muito deste poema, por isso, o partilho contigo.
(Foi o João que mo ofereceu. Ele já sabe como gostei. Tinha um ramo lindo de rosas que não sei como o colocar aqui. Ainda estou muito crua nestas andanças e penso que sou muito esperta. ahahahah)
Pétala a pétala
As rosas estão ainda em botão.
No silêncio das tuas noites tantas vezes com orvalho nos
olhos, vamos levedando.
Por vezes o vento fecha-nos os punhos
em presto
e apaga-nos o sorriso.
Senhor das mãos grandes
e dos gestos omnipotentes,
sabemos que o futuro é um «bosque de bailados e
segredos»…
Na doação
que agora te fazemos,
pedimos-te o acolhimento
da nossa vontade desmedida de crescer
ainda que com hastes de esforço e espinhos de
silêncio.
As rosas estão ainda em botão.
Mas para além do orvalho dos olhos,
para além da secura das nossas raízes,
acreditamos na suavidade dos teus dedos de Pai
a abrir-nos,
pétala a pétala,
para as madrugadas do futuro.
(in, mas há sinais…)
3 comentários:
Querida Andorante,
O poema é magnifíco, muito bonito, e as flores devem ser espectaculares. Que bem que ficas no meio delas!
Grande bjinho
Obrigada por dares notícias e ainda bem que está a correr melhor e estás de volta.
outro*
Olá Malufé
Foi uma prenda de anos, mas a melhor foi mesmo a do Ipo.
Beijos peregrinos e andorantes
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